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Indústria de mineração está focada na redução de custos

Aumentar a eficiência e reduzir custos foram ações estratégicas, de caráter pragmático, adotadas pela indústria de mineração para enfrentar um ambiente global pouco exuberante, pelo menos em termos de preços. A Vale, maior empresa do ramo da mineração, trabalhou forte nessa direção, com diversas iniciativas, informa Murilo Ferreira, presidente da companhia. Reduziu custos de produção, cortou despesas gerais e administrativas (em torno de 5%, em 2012), e diminuiu investimentos, de US$ 21,4 bilhões previstos em 2012 para US$ 17,7 bilhões.

Foram atitudes expressivas, mas que ainda assim levaram a Vale a resultados robustos, indica Ferreira. No acumulado até junho, por exemplo, a companhia exportou US$ 12,162 bilhões (preço FOB), comparado a US$ 12,4 bilhões em igual período do ano passado. Em 2012, as exportações da Vale atingiram US$ 25,570 bilhões.

A empresa destaca ainda os progressos em três frentes estratégicas: licença para implementação do projeto de minério de ferro Carajás S11D, que prevê investimentos de US$ 19,6 bilhões, o forte desempenho dos ativos de metais básicos (cobre, níquel e cobalto), que registraram níveis recordes de produção, e o lançamento em outubro deste ano do projeto Salobo, no Pará, que envolve investimentos de mais de R$ 4 bilhões. "Nossos projetos nos próximos meses deverão apresentar os benefícios deste esforço que está sendo feito em várias áreas para que a companhia tenha um ambiente mais competitivo", insiste Ferreira.

A Votorantim Metais, uma das maiores produtoras brasileiras de alumínio, aço, níquel e zinco, também vem trabalhando duro para redução de custos e melhoria de produtividade, segundo Tito Martins, diretor-superintendente da companhia. "Procuramos reduzir custos operacionais em áreas de consumos específicos. Por exemplo, buscamos melhorar a performance dos nossos fornos para consumir menos energia", conta ele.

Na produção do zinco, a Votorantim tenta obter uma melhor combinação nos teores do minério para conseguir boa performance. "Além disso, investimos numa planta de polimetálicos, em Juiz de Fora, que produzia apenas zinco e passou a produzir outros metais. Ou seja, tivemos ganho de escala em relação ao custo dos produtos beneficiados", destaca.

A empresa está otimista em relação ao desempenho deste ano. "Nossos resultados tendem a ser melhores do que em 2012, quando atingimos um faturamento de R$ 9,2 bilhões", afirma o diretor-superintendente da VM. Os investimentos da companhia, no entanto, serão "menos agressivos" do que em anos anteriores. "Reduzimos os investimentos da faixa de R$ 1,5 bilhão para R$ 1 bilhão", diz.

Atuando num cenário em franca ascensão, como o de produtos minerais utilizados na indústria de fertilizantes, a Anglo American otimizou suas operações no Brasil. Afinal, a expectativa é de que o mercado deva ultrapassar este ano as 30 milhões de toneladas de NPK (nitrogênio, potássio e fosfato), superando as 29,6 milhões de toneladas de 2012.

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"Dar um salto na produção de fosfato, com investimentos na expansão das plantas industriais, são elementos importantes de nossa estratégia de crescimento no país", diz Ruben Fernandes, presidente da unidade de negócios nióbio e fosfatos da Anglo American. Segundo ele, a empresa teve aumento de 15% na produtividade das unidades de Goiás e São Paulo. Isso foi feito com melhorias de processos, otimização dos ativos e maior estabilidade operacional.

Já o mercado de alumínio teve alguns aspectos positivos em 2012. Aumentou o consumo de produtos como chapas e extrudados, puxado principalmente pelas empresas de embalagens e construção civil. O comércio de bauxita e alumina também cresceu e favoreceu a Alcoa, avalia Franklin L. Feder, presidente da companhia. Segundo ele, para 2013, as perspectivas são positivas: a previsão é que a demanda interna de transformados em alumínio seja pelo menos 3,7% superior ao total de 2012.

As vendas foram afetadas pela forte queda de preços do alumínio, e isso fez com que as empresas do setor não tivessem bons resultados financeiros, admite o executivo. "No caso da Alcoa, a amortização dos recentes investimentos também impactou. Mesmo assim, a empresa teve em 2012 resultado melhor que 2011, reduzindo o prejuízo financeiro de R$ 125 milhões para R$ 52 milhões."

A Samarco, empresa de capital fechado, controlada pela Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, que produz pelotas de minério de ferro, decidiu enfrentar os desafios da volatilidade de preços do mercado internacional com "austeridade e controle justo de custos", de acordo com os gestores da empresa. Mas também com investimentos em tecnologias de produção mais modernas. A empresa está investindo R$ 6,4 bilhões para dar andamento às obras do Projeto Quarta Pelotização, que irá ampliar em 37% a sua capacidade, hoje em 22,5 milhões de toneladas anuais. A previsão é que as obras sejam concluídas em 2014.
 

Fonte: Portos e Navios

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